Escrevo uma canção Para uma foda ritmar Que seja guiada Pelo ritmo do meu desejo Eu, que já não sou casta, Quero-me mais intensa Fodê-lo com calma Deixá-lo entrar no meu compasso Mudo a linguagem Desalinho os cabelos Eu não quero dúvidas Sobre o que espero Traga suas meias palavras Para eu calar num beijo Eu não me importo Se de bom tom não pareço Não quero causar boa impressão Se teus dedos me apertarem forte Sem reservas Que fiquem eles impressos Na extensão do meu corpo Nas mordidas dos meus lábios Entrecortando a minha respiração Vou esta noite Me separo do vestido Te apresento meu lado mais doce Quero sentir o teu gosto Saber que o teu corpo Acordará exaurido E, na gratidão do gozo, Bom dia será outro ritmo Foda pra uma outra canção
Moldura Cotidiana
Uma tentativa...um desejo...um suspiro!
domingo, 15 de setembro de 2013
Foda Ritmada
Escrevo uma canção Para uma foda ritmar Que seja guiada Pelo ritmo do meu desejo Eu, que já não sou casta, Quero-me mais intensa Fodê-lo com calma Deixá-lo entrar no meu compasso Mudo a linguagem Desalinho os cabelos Eu não quero dúvidas Sobre o que espero Traga suas meias palavras Para eu calar num beijo Eu não me importo Se de bom tom não pareço Não quero causar boa impressão Se teus dedos me apertarem forte Sem reservas Que fiquem eles impressos Na extensão do meu corpo Nas mordidas dos meus lábios Entrecortando a minha respiração Vou esta noite Me separo do vestido Te apresento meu lado mais doce Quero sentir o teu gosto Saber que o teu corpo Acordará exaurido E, na gratidão do gozo, Bom dia será outro ritmo Foda pra uma outra canção
Escrevo uma canção Para uma foda ritmar Que seja guiada Pelo ritmo do meu desejo Eu, que já não sou casta, Quero-me mais intensa Fodê-lo com calma Deixá-lo entrar no meu compasso Mudo a linguagem Desalinho os cabelos Eu não quero dúvidas Sobre o que espero Traga suas meias palavras Para eu calar num beijo Eu não me importo Se de bom tom não pareço Não quero causar boa impressão Se teus dedos me apertarem forte Sem reservas Que fiquem eles impressos Na extensão do meu corpo Nas mordidas dos meus lábios Entrecortando a minha respiração Vou esta noite Me separo do vestido Te apresento meu lado mais doce Quero sentir o teu gosto Saber que o teu corpo Acordará exaurido E, na gratidão do gozo, Bom dia será outro ritmo Foda pra uma outra canção
domingo, 8 de setembro de 2013
Eu escrevo um poema chamado Liberdade
Um poema nascido do sentido sem sentido
Que mora na palavra " PROIBIDO"
E viaja sempre nos abraços do MISTÉRIO
Se tentar deter essa rima ausente
Se tentar parar esta voz que grita
No meio do mato ou enquanto vagueia na rua
Não haverá viço na vida
Todo verso será por encomenda
Um ligeiro fracasso, uma lisonja, uma mentira
Eu escrevo um poema com o nome Liberdade
Enquanto caio na grama, me deleito
Nos sons, à vontade, da sua voz
Porque quero ver livres tais palavras
Passando de boca-a -boca
Recriando gostos e formas gestuais
Porque os meus olhos nem imaginam
Os pensamentos do homem-menino
Dormentes no silêncio da sua acompanhada solidão
Este poema escapa no não-falado
Nas pontas dos meus dedos
Nas canções que não temos cantado
Vai livre e direto pro teu coração!
Um poema nascido do sentido sem sentido
Que mora na palavra " PROIBIDO"
E viaja sempre nos abraços do MISTÉRIO
Se tentar deter essa rima ausente
Se tentar parar esta voz que grita
No meio do mato ou enquanto vagueia na rua
Não haverá viço na vida
Todo verso será por encomenda
Um ligeiro fracasso, uma lisonja, uma mentira
Eu escrevo um poema com o nome Liberdade
Enquanto caio na grama, me deleito
Nos sons, à vontade, da sua voz
Porque quero ver livres tais palavras
Passando de boca-a -boca
Recriando gostos e formas gestuais
Porque os meus olhos nem imaginam
Os pensamentos do homem-menino
Dormentes no silêncio da sua acompanhada solidão
Este poema escapa no não-falado
Nas pontas dos meus dedos
Nas canções que não temos cantado
Vai livre e direto pro teu coração!
quinta-feira, 22 de agosto de 2013
Cola teu peito junto ao meu
Num abraço que se demore
Cola tua alma na minha
E que tocar a palma da minha mão
Deixe de ser um mero detalhe
Me espere amanhã
Quando descer a tarde
Não fale nada
Quando eu mergulhar
Na tua sombra
Quando eu não conseguir
Emergir à realidade
Pode sufocar a minha mente
Parar a minha criação
Permaneça, incólume,
Eu tentada à irreverente
Mentindo alguma distração
Enquanto me concentro
No mistério que ferve
Sob tua superfície
Falsamente calma...
Deixa viver nas palavras
Desnecessárias
O questionamento,
A dor, a dormência,
Às vezes o Destino é
Tão arbitrário
Eu só lamento não ter calma
Não ter me cansado
Destes mergulhos
Em águas tão profundas
Há um regozijo
No retardo da descida
No qual eu me embriago
Tão silenciosamente
Há tesouros esquecidos
Que aos meus olhos
Cegam, brilhando,
Alheios à tua austeridade
Às águas paradas
Vou me deixando
Imergindo
Por pura vontade.
sábado, 20 de abril de 2013
O Episódio da Carta
A noite vazava em meus olhos cansados com sua tênebra espessa, fria... À bem da verdade àquela hora era já madrugada e aquelas sensações eram tudo o que eu desejava. Minh'alma estava cansada, torturando-se em vão pelas cartas tolas que havia lido as cartas dela- que eu quis incinerar ou simplesmente nunca ter posto os olhos. Mas houvera posto... E as palavras dela queimavam em mim, espetavam meus pensamentos mais calmos, excitavam a minha imaginação...
Intranquilo por dentro, fiz de tudo, usei todo o meu talento para soar irreverente. Soube que havia obtido sucesso quando seus olhos desprenderam-se dos meus, escondendo a ternura, quase de imediato. E suas mãos deixaram sobre as minhas o embrulho de fino-trato e odor delicado.
Quis deixá-la partir naquele fim de tarde, ver sua silhueta como que a entrar no sol vermelho como uma borboleta se perdendo dentro da flor.
No meio-fio mesmo me deixei ficar, sentado enquanto a cena toda perdia o elemento desconcertante e começava a soar como “nada-em–especial”. E, foi assim, sem paixão e com apenas uma dose de curiosidade que desfiz o laço azul sobre o papel vermelho... E, num instante lá estava, sentindo-me tragado por um turbilhão, mãos que me afagavam, bocas que me mordiam!... Eram assim as palavras que ela me dizia!
Demorei a associar com a face angélica, mas de tanto rebuscar vi que meus olhos estavam cegos... Nunca a viram!
Como que num despertar, suas curvas delinearam-se em minha memória, os vestidos – antes só florais para mim – encurtaram-se, transpareceram e tudo o que era tão seu agora me era tão novo, recém-construído!
As ruas que subi eram quentes demais para me oferecerem abrigo e eu estava tonto por ver a rosa despontando em meio ao asfalto improvável.
Assim cheguei turvo, madrugada-após-madrugada, turvo de pensar que ela se envolveu no brilho daquele sol e eu fiquei à margem, de covardia, vendo-a desaparecer repetidas vezes e, de uma vez por todas.
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